Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o brasileiro trabalha, em média, 39 horas por semana, com 11% dos trabalhadores com jornadas superiores a 49 horas semanais.
Em uma lista de 160 países, o Brasil não aparece nem entre os que mais trabalham nem entre os que menos trabalham. Com jornadas semanais médias menores que o Brasil há países como Holanda (31,6), Canadá (32,1 horas), Austrália (32,3), Nova Zelândia (33), Noruega (33,7), Dinamarca (33,9), Alemanha (34,2) e França (35), para citar apenas alguns.
Professor, pesquisador e palestrante especialista em estudos sobre o significado do trabalho, Alexandre Pellaes comenta que, em geral, a legislação dos países permite a negociação para elevar as horas trabalhadas, com pagamento de horas extras, a partir de acordos entre empresas e representantes dos trabalhadores – mas diz que, em média, a prática tem se situado nas taxas acima.
“É importante ressaltar que esses países experimentam uma realidade bastante diferente da que vivemos no Brasil, seja do ponto de vista econômico ou da composição da força produtiva. Portanto, a comparação deve ser sempre muito cuidadosa”, afirma.
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