O uso da Inteligência Artificial tem gerado uma série de discussões no mundo. Estudiosos das mais diversas áreas tentam entender o impacto dessa tecnologia no presente e no futuro. A rotina das empresas e o modo de trabalho de muitos profissionais já sofrem alterações.
O tema foi um dos temas abordados durante o Conexa H, maior congresso de gestão de pessoas e recursos humanos do Espírito Santo que aconteceu nesta quarta-feira (10), em Vitória.
Para o estrategista de comunicação Marc Tawil, a tecnologia baseada na Inteligência Artificial (IA) deve mudar a forma de pensar o mundo no futuro, mas muitos impactos já são percebidos desde já em vários setores da economia.
“A Inteligência Artificial Generativa já é uma realidade. Ela transforma empresas, ajudam na comunicação interna e externa, agiliza processos, indica tendências que podem aumentar no engajamento“, exemplificou.
A evolução tecnológica, não apenas provocada pela IA, mas também pela internet 3.0 — modelo que permite armazenar dados de forma segura, transparente e descentralizada, trazem impactos significativos para o funcionamento das empresas e a relação com seus colaboradores.
Marc pontou que a redução de custo, o aumento da criatividade, da eficiência (relação do tempo e esforço) e a personificação em massa possibilitada pela Inteligência Artificial são pontos que se destacam. Empresas e profissionais já vivem essa realidade.
O cenário observado atualmente é resultado da pandemia. Marc lembra que, apesar da Organização Mundial da Saúde ter declarado o fim da emergência sanitária, os efeitos da covid-19 nas relações entre as pessoas e a busca por propósitos devem continuar como efeito dela.
“A pandemia não acabou, o que acabou foi a urgência da pandemia, aquele desespero que vivemos. A pandemia trouxe uma série de mudanças, como o QR Code no cardápio, o uso de aplicativos de chamadas de vídeos. Ela também aproximou gerações. De forma geral, mudou a realidade como nunca vimos antes. Não tem um lado bom no que vivemos, mas podemos tirar o aprendizado“.
A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Espírito Santo (Abrh-ES), Neidy Christo, destacou que, com as transformações que acompanhamos nos últimos meses mudam a realidade da gestões na criação de estratégias corporativas
“Para desenvolver a carreira, o profissional deve, sem dúvida, investir no aperfeiçoamento constante que alie não só os cuidados com as competências técnicas, mas também as habilidades comportamentais valorizadas em sua área”, destacou.
Fonte: Folha Vitória